Era pra ser um abraço único, que não começa em um e nem termina no outro
Era pra ser a cumplicidade dos olhares que não precisam se encontrar para estarem juntos
Era pra ser a respiração sincronizada, um peito abaixa para o outro levantar
E o sono mergulhado nos sonhos mútuos, na sala de estar
Era pra ser a verdade nua e sem vergonha dos cílios que julgam
Era pra ser o entrelace dos dedos espantando o medo
Era pra ser mais do que a sombra do que era pra ser.
E era... a espera.
18.7.11
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