Que bom que a sua vida continua como se nada fosse do que já não somos. A coisa mais importante dos dias sem semanas foi isso. O seu sossego, a resignação - que é nome bonito para aquilo que não te importa (mais). Foi o vazio na resposta das últimas letras que trocamos. E dos sons também. O que você ama em mim? Pois nada, ainda bem. O que você vai fazer sobre as lacunas? Pois nada, ainda bem. Que o nada importa do que é meu é o que sempre houve, então me empurra um pouco mais adiante.
Agora que já tenho um pé e meio no tarde demais, espero que você não tente voltar. É tarde, é tarde para fingir mudar. É uma pena passar do ponto por encher as horas com pequenas felicidades que não são soluções.
No mais é isso. Sonhe grande, mas não esqueça de realizar.
When I was just a child in school
I asked my teacher what should I do
Should I paint pictures, should I sing songs
Here was her wise reply
Que sera sera
Whatever will be, will be
The futures not ours to see
Que sera sera
What will be, will be
21.7.13
12.7.13
meu melhor amigo é o chuveiro.
[não há mais fotos no quadro,
e eu tento preencher o vazio
com tudo o que havia de errado]
meu melhor amigo é o chuveiro,
que me engole lágrimas em azulejos
porque os outros sempre perguntam
'como vai?' quando não vou mais
ando por aí, demoro-me nas esquinas
entro e saio de salas, durmo e acordo
como, bebo, respiro, só não vou mais.
aonde quer que eu vá, não vou mais.
meus ouvidos zombam diariamente
dos desencontros de pensamentos
pedem músicas proibidas e riem:
sabem que todas elas o são.
tropeço por aí em pedrinhas no chão
e não posso mais dizer 'é meu'.
o meu e o seu, isso não é de hoje,
faz tempo que 'nosso' não é.
disso, eu sei.
e assim costuro a coragem.
e eu tento preencher o vazio
com tudo o que havia de errado]
meu melhor amigo é o chuveiro,
que me engole lágrimas em azulejos
porque os outros sempre perguntam
'como vai?' quando não vou mais
ando por aí, demoro-me nas esquinas
entro e saio de salas, durmo e acordo
como, bebo, respiro, só não vou mais.
aonde quer que eu vá, não vou mais.
meus ouvidos zombam diariamente
dos desencontros de pensamentos
pedem músicas proibidas e riem:
sabem que todas elas o são.
tropeço por aí em pedrinhas no chão
e não posso mais dizer 'é meu'.
o meu e o seu, isso não é de hoje,
faz tempo que 'nosso' não é.
disso, eu sei.
e assim costuro a coragem.
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