O tempo não volta atrás. Enquanto Einstein não aparecer vivo em boletim extraordinário de todos os telejornais existentes, não há quem me convença da Teoria da Relatividade ou da possibilidade de fazer as horas existirem de novo.
Por que, então, sinto tantas vezes uma vontade, bem no estômago, de amarrar minutos nos meus calcanhares e girar neles até que os segundos atados caiam volta bem na minha frente? Talvez porque esteja sempre olhando para trás com as saudades qualquer outro lado. Mas o caminho é à frente. E tem tanto tropeço.
A comparação é um dos amigos mais cruéis do tempo. Comparar seu rosto, seu corpo, amigos e o peso dentro do peito... como você era há três anos? Quem você era...?
Não sei como ou o quê, mas tem alguma coisa aqui - dentro ou fora de mim? - roubando meus segundos.
Agora mesmo.
Lá vai outro.
E mais outro.
E outro... desses que não terei mais.
Por que, então, sinto tantas vezes uma vontade, bem no estômago, de amarrar minutos nos meus calcanhares e girar neles até que os segundos atados caiam volta bem na minha frente? Talvez porque esteja sempre olhando para trás com as saudades qualquer outro lado. Mas o caminho é à frente. E tem tanto tropeço.
A comparação é um dos amigos mais cruéis do tempo. Comparar seu rosto, seu corpo, amigos e o peso dentro do peito... como você era há três anos? Quem você era...?
Não sei como ou o quê, mas tem alguma coisa aqui - dentro ou fora de mim? - roubando meus segundos.
Agora mesmo.
Lá vai outro.
E mais outro.
E outro... desses que não terei mais.
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