Os dias contados no meu tempo
Fazem pesar tantos anos
Acumulados nos ombros
Os outros e teus enganos
Sabe que estes presentes
Não me afetam tanto
Quanto antes, outros antes,
O quanto antes eu resolver
Hoje tenho preguiça
De sofrer por você
Hoje sinto menos
Tenho pouco a perder
Aqui o que me resta é
Nada além da impaciência...
E ignorar sua existência
Dentro do que tento ser
Deitar comigo, sozinha
Acordar com a dormência
Escovar os dentes com ar
No espelho nada olhar
Do banheiro, dos seus olhos
Dos novos e velhos sonhos
E promessas descumpridas
Antes mesmo do tempo
De serem prometidas
(Nem dá tempo de ficar bom na prosa, a gente já enferruja na poesia. Tentativa número 01 de voltar).
23.4.10
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