Perdão, era o penúltimo reporte. Agora a cabeça se enche de gás de
cozinha e flutua querendo arrancar-se do pescoço, esse único vínculo que a
prende ao peito. Cano de esgoto. Tremem os dedos, as pernas, e o peito em grito contido. Urros ecoando
entre as orelhas e quadris que deixam de existir no descompasso dos passos. Meus
braços perderam os ligamentos ou não me obedecem mais, meus pulsos se romperam
sozinhos.
Não é possível vomitar o oceano sem morrer afogado na
ressaca.
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