19.9.05

Mesmo com a certeza de que isso vai cair em desleixo num futuro próximo, abro e começo.
Risco, rabisco e arrisco. Faço o que for, só me recuso a ficar calada. Silêncio me parece impossível de tão fácil, insuportável de tão cômodo. Gosto da pausa do calar, odeio sua continuação. Antes muito do que arrependida, prefiro parecer ridí­cula a não parecer. E prefiro ser demais a não ser.

Isso pode ser um começo sem fim, talvez sem meio, mas não dá pra saber sem tentar.
Dia desses, me deu aquela vontade de falar.

Bem-vindo ao circo,
sinta-se à vontade,
não faça silêncio
e nunca feche a porta ao sair.

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