2.9.14

das variáveis da solidão.

sempre gostei da solidão. essa companheira das horas madrugueiras que me é tão fiel. hoje experimento sua presença de uma forma diferente. é a primeira vez que a tenho ao meu lado sem amor por dentro. é a primeira vez na vida que não tenho amor por dentro. amor pleno, amor crescente, amor aos pedaços, amor desprezado, amor terminado... sempre tinha um amor por aqui. aquilo que se culpa por sorrisos e lágrimas involuntários. aquilo que nos move pra dentro do outro ou debaixo das cobertas. aquilo que enche o peito de razões. aquilo que, sem saber que sempre tive, nunca soube o quanto faria falta.

"só se pode viver perto de outro, e conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor. qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura."

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